30.4.09

Que fim levou o Robin?

Tô numas de deletar esse blog. Sei não. Achando ele uma baita babaquice.

Não tive Falcon quando era moleque, acho que isso me traumatizou.

Não tive banda de rock na adolescência. Não sei tocar nada, ou melhor, porra nenhuma. Já tentei. Violão, claro e depois saxofone, tenor, inspirado no Dexter Gordon depois de assistir ao filme Round Midnigth. Já ouviram essa trilha? Duca! Eu vi o cara tocar em sampa, no Free Jazz, quando era jazz aquela bagaça que não existe mais. Ou melhor, não sei se vi. Na boa, não lembro mesmo. Porque uma noite (eu ia em várias) alguém faltou e os caras substituiram o show com palas de todo mundo que tava lá. Só fera. Não vou citar, porque isso é babação intelectual e porque não lembro direito. O que o Free Jazz fez de pior, no pouco que acompanhei atualmente, foi colocar a Bjork, já na versão Tim Festival, pra cantar num estacionamento a la show de rock'n roll. Matou a menina, não rolou ni en pedo boludo.

Voltando ao Round Midnigth e ao saxofone tenor... Hoje, na boa, acho que o sax fora do jazz é a coisa mais cafona do universo. Tem algo mais brega que aquele Keny G (escreve assim o nome dele? Nem vou dar google pra conferir, fica iletrado mesmo, digno da música de novela das oito do sbt). E tocar jazz é muito mais complicado do que qualquer outra coisa. Ou seja, ainda bem que desisti de sax.

Na capoeira eu nunca me arrisquei no pandeiro ou no berimbau. Mas o rabo de arraia até que não me saia mals...

Fico pensando na milhares de coisas que quero fazer e que nunca faço. Já era, já foi ou sei lá.

3 comentários:

tipuri disse...

Não sei se vais deixar este blog (espero que não), mas este foi o post mais "conversa" que li aqui, mais direto, sem firulas, mais bacana, o que mais gostei.

então. é isso.

:)

Anônimo disse...

Pois é. Realmente o Kenny G podia achar uma bala perdida por aí. Mas, pior ainda é ouvir estes infelizes que tocam em restaurante metido a bacana, pelo amor de Deus.

Bem, quanto ao blog, sei lá. Deletar pra quê? Em tudo tem que a ver sentido. Quanto ao Falcom, ganhei um por volta de 78, que veio de brinde num pacote de café, e olha que meus pais não tinham grana pra comprar meu. Acredita. foi algo como um milagre, um Vale Falcom no mês do meu aniversário. Depois disso, penso nunca mais ter tido sorte. Risos...

O mais legal é que ele mexia os olhos, pra olhar em todas as direções.

Falou, vou ver agora o Programa do Datena. Faço sessões diárias de mazoquismo extremo.

Falow

fê disse...

rapaz,
mas será que vai deixar o blog,
sempre caio em questões dessas,
por agora vou ficando e ainda por agora,vou passando aqui vez em quando.
engraçado, a primeira vez que vi esse blog nem te conhecia, era o rodapé do quadros (rs-"bora lá ver de que se trata"), mas enfim, achei tua escrita gostosa, gostei mesmo, deu até curiosidade de saber ("quem é o cabra?").
sei não, se desencanar do blog, que seja... mas torço pra que venham outras escritas, dessas assim, gostosas de ler
beijos

(não a pesquisadora, nem também a saltimbanco rs)