28.1.09

Féculas

Uma chuva amazônida (com d mesmo) inundou a marcha de abertura com gotas grandes e trouxe refrescancia (existe essa palavra? criemos!) ao calor ardido. Saia eu de um caranguejo no Ver o Peso. O homem se aproximou e disse que era quilo que nós precisávamos comer. E ofereceu. Adivinhem? Eu fui certeiro: Pirarucu. Fantástico. O Tacacá do final de tarde tinha pouco jambú.
Mas o jambú que me encantou, me adormeceu a boca, enquanto eu adorava tudo em volta, foi na cozinha comunitária do grupo de agroecologia. Comendo embaixo da árvores enormes. lindo. O grupo tá no acampamento da juventude, onde só podia entrar quem estava cadastrado. Achei bom, porque em Porto Alegre teve muito problema de segurança. Mas na desatenção do vigia voluntário eu entrei. E em minha saída, lá pela uma da manhã, vi que a coisa já tava mais descuidada. Andando pelo acampamento - sempre uma das melhores coisas a fazer no fsm - fui entrando nas ruas ermas e caí na área agroecologica. que bom. Ela estava ao fundo do Acampamento Arco Iris pela Paz, um grupo pacifista lindo. Pensei nos meus filhos neste lugar. Sentei com eles na fogueira sagrada e fiquei lá, vendo a moça de boca larga cantar músicas indiana, shiva shiva shivaaaa, e outras que não conheço. Lembrei demais do Rainbow, acampamento da mesma linhagem que encontrei no MAha Kumbh Mella na India. Ali fiquei, em paz, por bom tempo.

Agora, dia 2, trabalhar um pouco, panfletar a atividade QUADROS, combinar a mediação que tenho amanhã sobre o ECA (nossa, me colocaram nessa, putz, não queria, mas agora sigo), encontrar pessoas, articular, tomar uma breja mais tarde...enfim, deixar o fsm rolar.

Mas é impossível ir-me sem falar do quão incrível e lindo era seguir pela av. pres. vargas, com a marcha, chuva comendo e olhar ao longo da longa avebnida a infinitude de mangueiras. de emocionar.

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