Sempre que pego aquela estrada, na volta, tenho dor de cabeça. Ou serão as conversas no centro? ou será essa fase da vida? hoje eu quis e não quis sair. A alemã chegou, eu sabia que deveria falar com ela, mas ao mesmo tempo não me movia para isso. Ao dizer tchau a conversa apareceu e eu fiquei lá mais um tempo. chuva na estrada. leituras sobre a crise no jornal no posto.
sim sim. tudo passou. hoje por um instante eu me achei minimamente admirável, olhei para meu dia, conversas sobre transição de lideranças no centro, tema difícil, difícil, debate sobre sustentabilidade no final da tarde, mas foi rápido, fugaz, nada como a realidade para me botar no meu lugar.
sim sim. acho que irei arrumar onde ficar no FSM 2009, um abrigo de meninos de rua esta se abrindo para receber gente.
E preciso falar espanhol de verdade. hoje tem artigo sobre o bolaño no Estadão. e não terminei de ler aquele livro dele. e tenho vários livros a ler, mas mas mas.
um dia eu quis ser intelectual. outro fazer algo notável. e assim foi. mas me apelidei beradero, na margem, beira, fora do centro. e desgosto disso hoje.
em meu trabalho coloco coisas em xeque. mas nunca fui corajoso. não rompo, fico no conforto, na zona dos não conflitos. medroso. será que...?
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