Me chamaram para um encontro com uma jornalista poderosa. Queriam que eu apresentasse o estudo que fizemos sobre os resultados da intervenção social que realizam. Diziam que ela era muito importante, a todo instante, she is the one, ok, não entendi bem o porquê dessa insistência nas patentes da americana. Ou americano? Ela ou ele? É ela, me disseram, mas é ele. Desculpa, sorry, como assim? É um menino-menina. Um homem com feição feminina e peitos. Todos preocupados em que eu soubesse bem disso, como se isso pudesse ser um problema para mim. Longe disso, meus problemas são bem mais complicados.
Mas foi estranho. Strange meeting, I don't know exactly why. Acho que é porque hoje me relaciono com estranheza com essa avaliação. Ainda preciso entendê-la, creio, fico com a sensação de que não escapamos ao senso comum. Onde chegamos? O que é novo? Que mudanças essas informações podem gerar? Não sei. Mas marcarei conversas com as ongs parceiras pra explorar isso.
Strange situation. Alto do edifício, centro empresarial, eu atrasadíssimo porque saía de uma belíssima reunião com países latino americanos que lutam para erradicar (ou mitigar) o trabalho infantil, uma alemã ao meu lado, interessada em conhecer experiências sociais em terras brasilis, minha convidada. Gente de paletó. Um sujeito de óculos com comentários duros, a cada instante. Já era noite, eu era só pó. E ela / ele com a objetividade americana que é admirável, mas que toca as bordas da deselegância.
Sai de lá esgotado de 40 minutos de conversa.
10.4.08
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