
Foto: Frederico Mendes (1980).
Eu vinha cheio de fantasias e esvaziado de informações. El Salvador habitava meu imaginário sobre as guerrilhas revolucionárias de los oitenta, a FMLN (Frente Farabundo Marti para La Liberacion Nacional), montanhas, tiros, marxismo, sei lá. É claro que eu não esperava chegar em uma cidade entrincheirada ou coisa assim. Alias eu não sei o que eu esperava, talvez um certo aroma de pólvora, sei lá sei lá sei lá. Mas a cidade é o contrário de tudo. Cheguei faz muito pouco, um dia só, cheio de reuniões, claro que não deu pra sacar. Mas tem um mundo meio Miami por aqui, a economia é dolarizada, a estética é gringa, os restaurantes são estilo EUA, enfim, nada que me aponta uma identidade local. É claro, estou aqui faz só algumas horas.
Sei lá sei lá. Nessa tarde, numa reunião na ong FUSAL conheci uma senhora que me apresentou um projeto power consistente. Participação comunitária, sensibilidade, paciência com os processos históricos de transformação. É isso, pode ser isso o carro tombado no meio da rua. Não entendo nada. Escrevo contradições.
E a boa senhora me disse de uma metodologia chamada SARAR, que trabalha com desenhos pra discutir a situação de niños trabajadores. Eu fiquei chapado, pois estamos na véspera de publicar o resultado do trabalho com QUADROS, um método animal que criamos pra mediar diálogos com jovens em situação de exclusão social. Sai em maio, aguardem. Os desenhos são do Alexandre de Mayo, que ilustrou Os Inimigos Não Mandam Flores, roteirizado pelo Ferrez.
San Salvador é a capital onde estou. Enfim, não entendi ainda, claro. Estou aqui só faz algumas horas. Amanhã caio pra uma escola, área rural, a vibe deve ser outra. Mas não terá cheiro de canos fumegantes, claro. Como sou babaca com essas fantasias. Vamos ver vamos ver.
Sei lá sei lá. Nessa tarde, numa reunião na ong FUSAL conheci uma senhora que me apresentou um projeto power consistente. Participação comunitária, sensibilidade, paciência com os processos históricos de transformação. É isso, pode ser isso o carro tombado no meio da rua. Não entendo nada. Escrevo contradições.
E a boa senhora me disse de uma metodologia chamada SARAR, que trabalha com desenhos pra discutir a situação de niños trabajadores. Eu fiquei chapado, pois estamos na véspera de publicar o resultado do trabalho com QUADROS, um método animal que criamos pra mediar diálogos com jovens em situação de exclusão social. Sai em maio, aguardem. Os desenhos são do Alexandre de Mayo, que ilustrou Os Inimigos Não Mandam Flores, roteirizado pelo Ferrez.
San Salvador é a capital onde estou. Enfim, não entendi ainda, claro. Estou aqui só faz algumas horas. Amanhã caio pra uma escola, área rural, a vibe deve ser outra. Mas não terá cheiro de canos fumegantes, claro. Como sou babaca com essas fantasias. Vamos ver vamos ver.
Um comentário:
Daniel,
sua palavras chegaram como um abraço.
abs.
sérgio vaz
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